Questionário 11ºano
1.Enumere cinco das características dos sofistas.
R: As cincos características dos sofistas são: ensinavam a retórica a quem quisesse fazer carreira política; ensinavam, a virtude política com excepção de Górgias; pretendiam ser capazes de dissertar sobre todos os temas e de responder a qualquer pergunta que lhes fizessem; recusavam a existência de uma realidade permanente que subjaz e justifica as aparências e adoptavam um ponto de vista fenomenista; e interessavam-se pelas relações entre as leis e os costumes e a natureza.
2.Exponha as questões que estão na origem da viragem da investigação filosófica dos problemas da natureza para os problemas do homem.
R: As questões que estão na origem da viragem da investigação filosófica são da existência e da natureza dos deuses; do estatuo natural ou convencional das normas e dos valores; da legitimidade da distinção entre gregos e bárbaros, escravos e homens livres; da natureza da virtude política e do seu ensino.
3.Quais os pontos de vista dos filosóficos dos sofistas?
R: Os pontos de vista dos sofistas são que todos devem ensinar a retórica e todos partilham um ponto de vista céptico.
4. Enuncie os pontos de discordância entre os sofistas, Sócrates e Platão.
R: Os pontos de discordância entre os sofistas, Sócrates e Platão é que Sócrates e Platão defendem que há uma realidade objectiva e que há verdades objectivas e universais, que podem ser descobertas por intermédio, não da retórica mas da dialéctica.
5.Como se define Górgias a retórica.
R: Para Górgias a retórica é a arte de persuadir pela palavra os participantes de qualquer espécie de reunião política e tem por objecto o justo e o injusto, a retórica proporciona a quem a possui ao mesmo tempo liberdade para si próprio e domínio sobre os outros na cidade.
6.O que se entende por dialéctica?
R: A dialéctica é a forma superior de conhecimento que nos permite alcançar verdades objectivas.
7.Exemplifique um raciocínio analítico.
R: Todos os seres humanos são racionais.
Platão é um ser humano.
Platão é racional.
8.Distinga raciocínio analítico, raciocínio dialéctico e retórica.
R: O raciocínio dialéctico constitui formas de inferências prováveis; premissas prováveis geralmente aceitem por todos, pela maioria ou por alguns; independente dos factores; é pessoal e não demonstrativa; e depende da argumentação. O raciocínio analítico constitui formas de inferências válidas; premissas verdadeiras e conclusão verdadeira; depende dos factores; é impessoal e demonstrativa; e prescinde da argumentação. E a retórica é a arte de persuasão, isto é, uma técnica ou um sistema de regras práticas que possibilitam ao orador obter assentimentos do auditório pelo discurso.
ESJCP Filosofia
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Resumo das aulas 31 e 32
Sumário: -Noções de Lógica Informal.
-Argumentos Informais: Generalização; previsão; analógia.
-Falácias da indução.
Argumento Informal- é válido quando os argumentos em que a verdade das premissas é razão suficientemente forte para acreditarmos na verdade da conclusão.
Dentro dos argumentos informais indutivos existem 3 tipos de argumentos:
1- A Generalização
2- A Previsão
3- A Analogia
1- A generalização consistem em atribuir a todos os casos possíveis de certo tipo aquilo que se verificou em alguns casos desse tipo.
ex: cada um dos cães que observei até hoje ladrava.
Logo, todos os cães ladram.
Deste exemplo tira-se uma conclusão universal a partir de premissas menos gerais, embora este processo seja muito frágil pois bastará apenas haver um único caso onde isso não aconteça para que o argumento se torne fraco.
-Cuidados a ter com as generalizações:
1. A amostra deve ser ampla.
2. A amostra deve ser relevante e representativa.
3. A amostra não deve omitir informação relevante.
2- A previsão consiste em que as premissas se baseiem em casos passados e a conclusão se refira a casos particulares ainda não observados.
ex: Todos os 27 feijões que retirei deste saco são brancos.
Logo,o próximo feijão que retirar deste saco é branco.
Neste exemplo é óbvio que a probabilidade de ser um argumento forte cessa quando a experiência realizar a imprevisibilidade.
3- A analogia é um argumento muito frequente e que consiste em atribuir uma propriedade a um acontecimento ou objecto por tal propriedade se ter verificado em algum objecto ou acontecimento semelhante.
ex: Como este cão é muito semelhante ao do Miguel, também deve morder sem razão aparente.
Aqui como as semelhanças entre o cão do Miguel e o outro, permitem-nos admitir que o segundo cão também deve morder sem razão aparente.
-Cuidados a ter com as analogias:
1. Amostra deve ser suficiente.
2. O número de semelhanças deve ser suficiente.
3. As semelhanças verificadas devem ser relevantes.
-Argumentos Informais: Generalização; previsão; analógia.
-Falácias da indução.
Argumento Informal- é válido quando os argumentos em que a verdade das premissas é razão suficientemente forte para acreditarmos na verdade da conclusão.
Dentro dos argumentos informais indutivos existem 3 tipos de argumentos:
1- A Generalização
2- A Previsão
3- A Analogia
1- A generalização consistem em atribuir a todos os casos possíveis de certo tipo aquilo que se verificou em alguns casos desse tipo.
ex: cada um dos cães que observei até hoje ladrava.
Logo, todos os cães ladram.
Deste exemplo tira-se uma conclusão universal a partir de premissas menos gerais, embora este processo seja muito frágil pois bastará apenas haver um único caso onde isso não aconteça para que o argumento se torne fraco.
-Cuidados a ter com as generalizações:
1. A amostra deve ser ampla.
2. A amostra deve ser relevante e representativa.
3. A amostra não deve omitir informação relevante.
2- A previsão consiste em que as premissas se baseiem em casos passados e a conclusão se refira a casos particulares ainda não observados.
ex: Todos os 27 feijões que retirei deste saco são brancos.
Logo,o próximo feijão que retirar deste saco é branco.
Neste exemplo é óbvio que a probabilidade de ser um argumento forte cessa quando a experiência realizar a imprevisibilidade.
3- A analogia é um argumento muito frequente e que consiste em atribuir uma propriedade a um acontecimento ou objecto por tal propriedade se ter verificado em algum objecto ou acontecimento semelhante.
ex: Como este cão é muito semelhante ao do Miguel, também deve morder sem razão aparente.
Aqui como as semelhanças entre o cão do Miguel e o outro, permitem-nos admitir que o segundo cão também deve morder sem razão aparente.
-Cuidados a ter com as analogias:
1. Amostra deve ser suficiente.
2. O número de semelhanças deve ser suficiente.
3. As semelhanças verificadas devem ser relevantes.
Noções de Lógica
Qual a utilidade da lógica?
A lógica pode ser para que o nosso desenvolvimento se desenvolva com rigor e correcção.
Qual o objectivo da lógica?
É estudar as condições sobre as quais se pode estabelecer a realidade de um raciocínio.
Definição de lógica: Estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correcto de um raciocínio incorrecto.
Validade material
Um pensamento ou juízo tem validade material quando o seu conteúdo ou matéria se conforma com a realidade. Dizemos então que se trata de um juízo verdadeiro.
Validade formal
É validade formal quando os elementos que o constituem, (conceitos no juízo, juízos no raciocínio) formam um todo coerente sem contradição interna e sem incompatibilidade.
Regra da compreensão e extensão
Quando a extensão é mínima e compreensão é máxima e vice-versa.
Definição de definição:
Classificação lógica. Definir é indicar de entre as suas propriedades, as que bastem para dizer o que a coisa é e distingui-la do que não é.
Género + espécie + diferença específica
A classificação vai do termo de maior extensão para o de menor extensão.
Regras da definição:
1- O termo de um conceito a definir não pode entrar no corpo da definição, e também não se pode recorrer a palavras da mesma família;
2- A definição tem de ser mais clara do que o definido;
3- A definição deve convir inteiramente a todo o definido mas não a mais;
4- Se o conceito e positivo a definição deverá ser positiva, se o conceito é privativo a definição pode tomar e toma normalmente a forma negativa;
5- a definição deve ser tão breve quanto possível sem prejudicar a compreensão necessária do conceito;
6- A definição faz-se pelo género próximo e pela diferença específica.
A lógica pode ser para que o nosso desenvolvimento se desenvolva com rigor e correcção.
Qual o objectivo da lógica?
É estudar as condições sobre as quais se pode estabelecer a realidade de um raciocínio.
Definição de lógica: Estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correcto de um raciocínio incorrecto.
Validade material
Um pensamento ou juízo tem validade material quando o seu conteúdo ou matéria se conforma com a realidade. Dizemos então que se trata de um juízo verdadeiro.
Validade formal
É validade formal quando os elementos que o constituem, (conceitos no juízo, juízos no raciocínio) formam um todo coerente sem contradição interna e sem incompatibilidade.
Regra da compreensão e extensão
Quando a extensão é mínima e compreensão é máxima e vice-versa.
Definição de definição:
Classificação lógica. Definir é indicar de entre as suas propriedades, as que bastem para dizer o que a coisa é e distingui-la do que não é.
Género + espécie + diferença específica
A classificação vai do termo de maior extensão para o de menor extensão.
Regras da definição:
1- O termo de um conceito a definir não pode entrar no corpo da definição, e também não se pode recorrer a palavras da mesma família;
2- A definição tem de ser mais clara do que o definido;
3- A definição deve convir inteiramente a todo o definido mas não a mais;
4- Se o conceito e positivo a definição deverá ser positiva, se o conceito é privativo a definição pode tomar e toma normalmente a forma negativa;
5- a definição deve ser tão breve quanto possível sem prejudicar a compreensão necessária do conceito;
6- A definição faz-se pelo género próximo e pela diferença específica.
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